Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

JOSUÉ DE SOUZA GAMA
( Brasil – Rio de Janeiro )

Natural do Rio de Janeiro, 36 anos (em 1986), bancário, professor de francês (Aliança Francesa), estudante de inglês. Italiano e piano, pintor diletante. 
Menção honrosa no 3º. e 4º. Concursos Raimundo Correa de Poesia.
Destaque no IV Concurso Nacional de Poesias (Brasília).
Participou de diversas antologias pela Shogun Arte e pela Crisalis Editora.
 


LITERATURA BRASILEIRA.  Capa e Coordenação editorial: Christina Oiticica.  Rio de Janeiro; Shogun Editorial, 1986.  97 p.  No. 10 371
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

MAR

Ontem sonhei com o mar
Estava plácido e negro como a noite
O silêncio reinava
Peixes calmos nadavam em suas águas
Hoje estou diante do mar
Está revolto e vomita espumas
Por toda parte impera o seu rosnar
Criaturas marinhas contra os rochedos
Não mais vejo o nadar dos peixes
Batem-se agora na areia
Amanhã que verei?
Ondas? Rochas? Mar?
Com quem estarei?
Com peixes? Com seixos? Com o mar?
Na areia? Na rocha? No mar?
Onde estarei?
Eterna incógnita
Vagas
me envolvem. Peixes me corroem.
Mó — moído — redemoído
Re-de-mo-i- nho.

 


      EXIGÊNCIAS

De repente
Você se vê cercado por exigências
Exigem a sua palavra
o seu telefonema
a sua presença
o seu sorriso
a sua lágrima
De repente
O mundo o cerca e exige
O sim e o não
Que mundo-cão!
De repente
Você quer evadir-se
Mas o perseguem
Exigem a sua prisão
De repente
Exigem o seu eu 
E você se esquece
Você se entrega
Que mundo sandeu!
De repente
A madrugada exige seu silêncio
Todos querem paz
O silêncio exige seu sono   
Todos querem descanso
O sono exige seus sonhos
Todos querem liberdade
Voláteis são os sonhos
Voláteis são as palavras
Que mísera insônia!
Miserável!
Miserere!


POR QUE DUVIDAR, AMOR?

Por que duvidar do brilho do sol,
do luar,
da luz das estrelas?
Não existem?
Por que duvidar do vento,
da chuva,
da brisa?
Não existem?
Por que duvidar das flores,
dos pássaros,
dos rios?
Não existem?
Por que duvidar da alegria,
da tristeza,
da solitude?
Não existem?
Por que duvidar do infinito?
do tudo,
do nada?
Não existem?
O destino?
O amor?
Não existem?
Por que duvidar de nossa união?
Por que duvidar do nosso amor?
Não existem?
Então, por que duvidar, amor?
Por que?

 

*
VEJA e LEIA outros poetas do Rio de Janeiro em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/rio_de_janeiro.html

Página publicada em abril de 2025.


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar